sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

A minha profissão

Hoje a I. perguntou-me se eu não ia para a minha escola. Voltei-lhe a explicar que ainda não tinha uma escola para onde ir, que estava desempregada. Ao que ela responde: "Tu não és desempregada, és uma mamã."


E pronto, era só isto.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Cortar sem ver em quem se acerta



"Tropecei" sem querer nesta imagem ao navegar pela net e sinto que traduz exatamente o que se está a passar no nosso país: cortes cegos sem pensarmos em quem é atingido pelos mesmos. Todos os dias nos chegam notícias de mais cortes, reduções de despesas em serviços tão essenciais como a saúde, educação, justiça. Aumento de IVA, do preço dos transportes e eletricidade. Cortes e aumentos incomportáveis para a população com mais baixos rendimentos, para a população que sai de casa todos os dias para trabalhar ,aqueles que ainda têm trabalho, chegam ao fim do mês com um salário mínimo de 485€, para quem não sabe ou pouco mais do que isso... A fome está a chegar a alguns lares, a ausência de cuidados médicos está a chegar a alguns lares.

Chegam notícias de instituições que já não podem dar resposta aos pedidos de ajuda alimentar, chegam notícias das poucas empresas que restam no país a encerrar. Estou triste, estou revoltada por estar a pagar dívidas sem culpa nenhuma, por ter pago sempre os meus impostos, nunca ter devido nada a ninguém, nunca ter vivido acima das minhas possibilidades, ao contrário do exemplo que vinha do meu próprio país e agora não vejo qualquer perspetiva ou ambição de um futuro melhor.

Ah... só mais uma coisinha: privatizem a Madeira!

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Em suspenso

É assim que está a minha vida. Chega a esta altura do ano e levito, sem saber quando voltarei a pôr os pés na terra e em que Terra. Para além da ansiedade que me acompanha, devido à esperada instabilidade, os sonhos continuam a fazer-se, apesar de dizer inúmeras vezes para mim mesma "que não faço planos".

Planos que vão desde aquisições de bens materiais, mudar de vida para outro país, outro filho... projectos e planos que não saem da cabeça precisamente numa altura em que são difíces de realizar. Podia dizer que vou mudar de vida, mas já tive outra (leia-se vida) e não gostei. Gosto desta, apesar das queixas. Gosto de ainda poder dizer que adoro o meu trabalho, por isso sinto falta dele.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

A vida sem planos não faz sentido. Por isso, mesmo quando tudo se parece desmoronar à nossa volta, erguem-se infinitos projectos.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Temos gente!




Não me surpreende alguém do CDS com a pasta da agricultura, fiquei deveras feliz e a Conceição Cristas, assim como a Teresa Caeiro são as minhas mulheres de Direita favoritas. Neste caso, penso estar bem entregue. Fiquei igualmente feliz com a pasta da Educação entregue e penso que bem entregue a Nuno Crato. Onde está o Ministério da Cultura? Vou ver se alguém de esquerda diz alguma coisa.


Os comentadores que tracem as suas conclusões.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Da adolescência

Não tenho andado muito por cá. Ando mais cá e lá, a ler o que outros escrevem e sem ter muito para escrever aqui. Tenho falado mais e torno-me parca nas palavras.

Estou a ver o Prós e Contras e fala-se da Adolescência, mais propriamente da volência nessa faixa etária.

Na minha profissão lido diariamente com ela, diga-se a adolescência e tenho dias em que digo que preferia andar a apanhar mato o dia todo do que aturá-los! É, tenho dias assim, tenho demasiados dias assim, mas depois também tenho os outros dias. Aqueles dias em que eles sentiram a nossa falta, em que sabemos que gostam de nós, mas não o querem demonstrar, os dias em que nos lembramos que gostamos deles.

E eles mostram o quão carentes são, no toque, na chamada de atenção no falar alto e depois sózinhos, revelam aquilo que são, uns miudos.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Globos de Ouro 2

Pois é eu nem costumo fazer este tipo de análise/comentário/parece que sei do que estou a falar, mas a verdade é que acho que com a idade (38)a Bárbara parece que tem de provar que ainda faz parar o trânsito. Fazes Bárbara, páras o trânsito, mas menos tá!

Ela usou vestidos dos quatro nomeados para melhor estilista e creio que ninguém a obriga a vestir roupas com as quais não se sinta bem ou que não vão ao encontro do seu gosto pessoal. Aqui é que é mau, o gosto da Bárbara... Ela foi mama e perna à mostra, foi dourado, foi prateado, foi mini e foi renda!

God! Chamem o Tim Gunn!



Luis Buchinho
Este levava renda a tapar as pernas, a parte de cima ainda escapa...



Filpe Faísca


Quando vi este escrevi o post ali abaixo. Não gosto mesmo nada.



Ricardo Dourado


A capa era um bocado esquisita...



Nuno Baltazar


Também não gostei deste muita mama, muita perna, muito dourado...

Apetece dizer: "Less is more".

domingo, 29 de maio de 2011

Globos de Ouro

Ok, este ano a Babá passou-se cada modelito é pior que o outro e cá para nós, a fonte de inspração devem ter sido as meninas do Pérola Negra.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Fartinha de saber as voltas que a vida dá ainda me surpreendo. Prova da minha ainda inocência.

Cut here

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Se há dias em que tudo se conjuga para que eu tenha uma depressão, hoje é um desses dias.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Aparentemente

sou irmã do Ruca e da Rosita!

Não que hajam parecenças físicas evidentes, pelo contrário, ninguém diria que somos todos irmãos! A minha descoberta partiu hoje ao descobrir que a minhã mãe é a mãe do Ruca! Exactamente, aquela senhora muito calma, que parece que toma xanax todos os dias, nunca se enerva, explica tudo muito calmamente e é perfeita da cabeça aos pés como mãe e dona de casa! A minha mãe é assim! Diz ela que grito muito com a minha filha, que ela tem as vontadinhas todas, que ela é assim por nossa causa, patati patatá. Diz ela que NUNCA gritou connosco, que nós eramos muito mais bem educados!

Tudo muito bonito e verdadeiro. Eu grito mais vezes do que as aceitáveis, eu dou-lhe umas surras naquele rabo, eu digo "olha que digo ao teu pai!" Eu sou uma nulidade como mãe, chamem a CPCJ já!

O que me irrita não é a veracidade daquilo que faço como mãe e educadora da minha filha. Ela aos dois anos quase três, filha única e eu mãe única, estamos as duas a aprender. Reconheço que é mais difícil do que parece e assumo que nunca mais faço juízos de valor relativamente aos filhos dos outros. A expressãp "se fosses minha filha" foi oficialmente banida do dicionário! O que me irrita é a ausência de memória da minha mãe no que respeita a recordações antigas, daquelas que nós não nos esquecemos porque fomos nós que apanhamos aqueler merecido tabefe, aquele merecido ralhete. Irrita-me este hiato de tempo em que a nossa infância está rodeada de borboletas e passarinhos a cantar. Assim sendo e tendo em conta que não fiquei muito traumatizada, vou continuar a fazer o que sei como posso, estando aberta a sugestões, mas sempre com a luz ao fundo do túnel sabendo que ela não vai ficar com traumas nem me vai odiar.

Já agora se me falhar a memória daqui por uns anos, façam o favor de me mostrar isto!

terça-feira, 19 de abril de 2011

Ainda Madrid

E portuguesa como sou não poderia perder uma feira! A do Rastro realiza-se aos domingos de manhã e apesar de não ter a dimensão de uma feira de Espinho, prima pela variedade de "coisas" à venda. Como feira que é não deixamos de encontrar verdadeiras pechinchas!




Feira do Rastro

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Madrid

me encanta...


Foi bom para descomprimir, conhecer, dar algum salero a esta vida que é rodeada de notícias sobre pseudocrises. Não senti tristeza nem angústias, vi um povo que sabe levar a vida, aqui tão perto, mas com hábitos tão diferentes.


Plaza Mayor


Quem vai a Madrid, não vai certamente para ver monumentos, pois não rivalizam com Paris, ou Londres, mas sentir a vida madrilena renova-nos as energias e esta cidade serve para isso mesmo.


Mercado San Miguel

Claro que também tivemos direito à parte cultural! No museu Rainha Sofia tive a oportunidade de ver a Guernica de Picasso, assim como obras de Salvador Dali. É um dos locais a não perder. No Museu do Prado pude ver arte mais antiga nomeadamente As meninas de Velasquez, igualmente a não perder... nessse não é possível tirar fotos.


Salvador Dali "O Enigma de Hitler".

Para descansar nada melhor do que passar no Jardim do Retiro e deitar na relva. É muito comum ver as pessoas a usufruirem dos seus jardins e a manterem-nos limpos e cuidados. Não é de estranhar encontrar em qualquer jardim público as pessoas deitadas a apanhar sol, conversar e fazer piqueniques.


Jardim do Retiro

(não eu não sou a das pernas peludas)

E pronto, mais não publico... Voltava a Madrid...

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Parabéns!


Para sempre...

sexta-feira, 8 de abril de 2011

E na praia

esteve-se tããooo bem!

domingo, 3 de abril de 2011

Dizem eles

que não há por onde fugir... que vem aí o FMI, qual D. Sebastião que chega e nos salva deste vazio, de cofres, entenda-se, porque a alma está cheia, nem que seja de ideias! Dizem eles igualmente que temos que poupar, temos que nos guardar para o ainda pior. Sim, o pior é possível e o melhor não parece existir.

Este post existe em jeito de desabafo. Eu que vivi uma infância nos anos 80, em que os salários dos pais eram baixos, a roupa e sapatos de primos eram meus, os brinquedos que a minha tia trazia dos filhos do Sr. engenheiro, eram os meus. Brinquedos já muito usados e estragados que nos deliciavam. Iogurtes feitos na iogurteira que estava durante a noite a trabalhar... Não me lembro de ser infeliz. Não me apercebia que havia quem tivesse mais do que eu.

O problema é que agora todos olham para a galinha da vizinha que é melhor do que a minha e todos temos que nos superar, nas casas, nos carros, nas férias e tudo bem documentado via facebook. Oh facebook que seria da minha vida sem ti?! Estamos desempregados, desqualificados, habituados ao Estado Providência que agora apenas providencia o mínimo. Estamos desesperados, não podemos pagar a nossa casa que está para além das nossas possibilidades, o nosso leasing e as férias que fizemos no ano passado. Tenho sinceramente muita pena. Estou em 2011 melhor do que em 1987. Estou aos 30 melhor do que aos 20. Sei o que é estar desempregada, sei o que é trabalhar no que não se gosta, sei o que é fazer o que se gosta e ser mal pago. Este post em jeito de desabafo é só para dizer que a vida é lixada, não há "felizes para sempre", mas há que saber cair e levantar.

Erguemo-nos então.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Com toda esta porra de crise

só me apetece comprar sapatos!

quarta-feira, 23 de março de 2011

Caíu o Governo

O que eles dizem de nós.

Da Irene

que me deu 15 na criatividade. Isto num capricórnio (eu) é coisa rara e vindo da Irene é um elogio.

domingo, 13 de março de 2011

dela

- "Mamã vais comigo à lua?"
- "Vou contigo à lua e mais além..."

sábado, 12 de março de 2011

Sobre a manifestação da geração à rasca

Eu não vou, mas já vejo fotos tiradas in loco, com os respectivos i-phones e publicadas no facebook.
Parece-me mesmo de quem está à rasca.
Mais não digo.

quarta-feira, 9 de março de 2011

da solidão

Hoje, enquanto conversava com uma amiga, apercebi-me que estou demasiado habituada ao meu espaço, à minha solidão e à minha rotina de solteira semana sim semana não. Sabe-me bem estar sózinha quando chego a casa, agora não tão sózinha, mas digamos que com uma criança de dois anos não partilho grandes pensamentos. Brinco às escondidas entre duas colheres de sopa, tenho a televisão ligada no Panda, durante demasiado tempo por sinal. Mas é a ausência da partilha que denuncia a solidão. Não sei se é bom estar habituada à mesma, ou se é mau.

sábado, 5 de março de 2011

Constatação recente

Sou mais feliz quando compro sapatos.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

As palavras

que dizem aquilo que eu até queria dizer, mas não sabia como.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Porque ter alguém

é do mais importante que pode haver. Esse alguém que pode ser um amor, presente ou não, faz-nos continuar. Últimamente os meus queixumes têm sido mais que muitos e quem verdadeiramente importa não tem sido suficientemente valorizado. Fica em segundo ou terceiro lugar, enquanto me continuo a queixar. Presumo que tal comportamento seja devido ao contágio da convivência com pessoas que têm posturas diferentes da minha. A energia negativa pega-se.
Ter alguém presente é o mais importante. Valorizar quem amamos enquanto estão presentes, é a maior dádiva que podemos dar.


Hilary Swank e Gerard Butler em P.S. I love you.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

As músicas



também traduzem o que sentimos, mesmo quando não entendemos o que é dito.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

sábado, 29 de janeiro de 2011

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Colegas de EVT



As reorganizações curriculares não se podem realizar desta forma e realizadas com o intuito de priveligiar apenas a poupança. Não sou docente desta disciplina, mas isto vai afectar a todos. Não há carreira docente, não há meios de trabalho, há uma "degradação grave do serviço educativo em Portugal".

domingo, 23 de janeiro de 2011

Note to self

descobri hoje que não estava com roupa apropriada para ir votar...(calças de ganga e sapatilhas/ténis conforme a região)

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Projectos

que nunca chegaram a sair da minha cabeça... um constante fervilhar de ideias que gostaria de concretizar. Falo deles, gostava de fazer isto, gostava de tirar este curso, gostava de... nunca faço, nunca termino, nunca chego a começar. Falta-me a coragem para arriscar, o tempo e a disponibilidade para inicar e a coragem para depois os acabar.
Com todas as letras, sou uma medricas.

sábado, 15 de janeiro de 2011

As desilusões

Não acredito que a capacidade de sentir empatia seja algo inato. Acredito que saber colocarmo-nos no lugar dos outros é algo que nos é ensinado, algo que deve ser trabalhado desde pequeninos. Compreender as dores e também as alegrias que os outros sentem tornam-nos mais humanos, mais solidários, melhores. A ausência dessa capacidade é uma lacuna equivalente a um buraco no lugar do coração. Fico cada vez mais surpreendida com a quantidade de pessoas assim.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

E agora?

Sou Sagitário?!
Tenho que rever todas as características da minha personalidade que cabiam que nem uma luva no capricórnio? Definitivamente este ano está a começar muito mal!

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

como é óbvio

voltei a fumar.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

O que se passa é que

Este ano está a ser uma boa merda e ainda por cima já não fumo há dez dias.

domingo, 9 de janeiro de 2011

início de 2011

O ano não está a começar muito bem. Nem em saúde, nem em trabalho. Avizinha-se gente nova na família e amigos, o que será bom. Ando muito introspectiva, o que não costuma ser bom. As previsões astrológicas (sim eu ligo a isso) remetem-me para um bom ano, mas de muito trabalho. Qual a novidade? Classifico como bom, pois gosto de trabalhar.
Sinto-me mais longe do eu que costumava ser...não sei se é bom.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

A minha pessoa pequenina

Eu estava acomodada. Não estava bem, não estava feliz, estava básicamente acomodada e essa é a melhor e a correcta expressão para descrever alguém que não estando bem nem feliz, também não faz nada para mudar a sua situação. Não procura, não reage, não faz nada a não ser lamentar-se e acomodar-se.
Foi após sentir a responsabilidade de ter alguém que dependia de mim, que me apercebi que estar acomodada não era o melhor para mim nem para a nova pessoa na minha vida, se eu não fosse feliz ela também certamente não seria. Foi essa pessoa na minha vida que me fez perceber do que é que eu de facto gostava e que lutar por aquilo que queria era importante, sem desculpas, sem comparações, sem olhar para os outros.
Um dia, bafejada pela sorte, a minha vida profissonal mudou. Foi muito importante para mim sentir que afinal eu até podia exercer a minha profissão. Tornei-me melhor pessoa, mais realizada, apesar da instabilidade constante. Gostar do nosso trabalho, apesar de todas as contrariedades que surgem todos os dias, o desgaste e as horas de trabalho em casa, torna-nos melhores pessoas e melhores profissionais. Isto tudo para dizer, que sou muito feliz e o medo de vir a perder o emprego não é algo que me tire o sono (deve ser pecado dizer isto), não seria nada de novo para mim. Não seria nada de transcendente, seria mais uma contrariedade da vida, que a vida já me ensinou a ultrapassar. Assim sendo, não me massacrem mais com anseios e medos sobre a minha carreira, que eu agora estou muito bem.

Cate Blanchett

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

E eles chegaram hoje

de mansinho, já há muito aguardados, assim como quem não quer a coisa. Vieram para ficar, para se instalarem confortavelmente e marcar uma década.

Os 30.


(Se estou melhor agora do que aos vinte? mas nem se compara!)