terça-feira, 30 de março de 2010

Dizem que estou com um ar cansado.
Estou mesmo, mas não me queixo pois dizem que os da minha classe têm uma boa vida. Resta-me permancer cansada e ficar feliz por esta interrupção que se avizinha para retomar energias.

(Felizmente há quem saiba do que estou a falar - os da minha classe e as pessoas que vivem com os da minha classe)

domingo, 21 de março de 2010

3-0

Demasiado doloroso...

Porque hoje é domingo II

Apesar de estar atolada em trabalho, se há coisa que não dispenso é do meu café aos domingos de manhã. De preferência num local cheio de luz e com o jornal a acompanhar.
Benditos catálogos...

sábado, 20 de março de 2010

Os 20

Qual é o problema de ter casado na casa dos 20?
Quando reparam que sou casada, a aliança denuncia-me, o choque é já mais que esperado. Quando digo que tenho uma filha, devem achar que essa foi a justificação para o casamento.
Quando digo que estou com 29. Dão-me menos idade.
Hoje em dia ter tido um filho aos 27, algo que há poucas décadas era considerado tardio, é praticamente ser mãe adolescente.
Informação para todas as pessoas que não se casam porque querem gozar a vida primeiro: Continua-se a gozar a vida, mas de forma diferente e com responsabilidade, até porque crescer é isso mesmo.
Apetece dizer: Não há pachorra.

quinta-feira, 18 de março de 2010

as leis que se seguem

A seguir à lei da rolha e à lei do garrote o que é que se segue?
a lei do tampão?!

domingo, 14 de março de 2010

Porque hoje é domingo

sábado, 13 de março de 2010

Hoje fala-se

que o Santana Lopes não irá ao congresso do PSD (que ficou alterado para um dia) para ir ao fim da tarde tomar um cházinho e dar duas de letra.

Temos pena.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Mulheres

Aos vinte e sete anos estava viúva pela segunda vez e com quatro filhos pequenos. Trabalhou, criou os filhos o que implicou colocá-los no ensino primário, num tempo em que a instrução era tudo menos obrigatória e muito menos prioritária. Raparigas incluidas, pois queria que soubessem ler. Ela não sabia. Sobreviveu à morte dos maridos, à morte de duas filhas. Chegou até àquela idade em que cada ruga é merecida e tinha muitas. Morreu. Mesmo não a tendo conhecido penso nela, principalmente quando passo por momentos mais difíceis, aí digo para mim mesma: se ela conseguiu, eu sou capaz de tudo.
Era a minha bisavó.

Para quem não sabe...

A 8 de Março de 1857, numa fábrica de Nova Iorque, uma centena de mulheres operárias perderam violentamente a vida enquanto reivindicavam por uma redução na jornada de trabalho para 12 horas diárias e pelo direito à licença de maternidade.

sábado, 6 de março de 2010

O casório I

A um mês e qualquer coisa de um casamento, ainda não tenho roupa e já sei que a partir de hoje irei dizer várias vezes ao dia: "Tenho que comprar roupa para o casamento da V." Inevitavelmente, após a compra da dita roupa, acho, só acho, que não vou ter sapatos e aí irei dizer: "Preciso de uns sapatos para o casamento da V." Espero que na véspera do enlaçe matrimonial estas questões essenciais estejam resolvidas.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Leandro

Hoje fala-se de Bullying. Uma criança de 12 anos decidiu que não seria mais vítima de agressões e atirou-se ao rio. Fiquei com o coração pequenino perante tal notícia. Penso imediatamente onde estavam os pais daquela criança? Qual o papel da escola? Da polícia?
Respostas: A mãe da criança tinha ido várias vezes à escola dizer que a criança era vítima de agressões dentro e fora da escola.
A Associação de Pais afirma não ter registo de qualquer ocorrência.
A polícia? Ficou hoje a saber o nome dos agressores.
A vítima era uma criança dócil, demasiado dócil, que não se sabia defender.
Como é que devemos educar os nossos filhos? Serem meigos e generosos? Serem desconfiados e agressivos? Colocá-los numa redoma de vidro? Como podemos protegê-los?
Não sei e isso deixa-me angustiada

Six feet under

Necrófila quanto baste, esta série televisiva assenta-me que nem uma luva. Para quem não sabe é sobre uma família como tantas outras, com a particularidade de ser proprietária de uma agência funerária. A série inicia-se sempre com uma morte, mas o fundamental está nas vivências daquela família, disfuncional como tantas outras, mas com um cenário mais negro.
Trata-se do contacto com a nossa espiritualidade, com os outros e connosco.
Quanto ao tema da morte...este é abordado de todas as formas. Mortes sentidas, repentinas e também estúpidas.
Sim, porque há mortes estúpidas... já o sei, já o vi e senti.


Sete Palmos de Terra

terça-feira, 2 de março de 2010

Tratado de Educação

Eu, uma mãe que existe há apenas 22 meses, fora as 40 semanas que ela esteve cá dentro, já tenho autênticas teorias, se é que não se podem chamar de tratados sobre a parentalidade.
Antes de mais, já assumi o quanto estava errada, quando criticava outras mães que em vez de estarem com os seus filhos estavam no ginásio, a fazer compras no Pingo Doce, a tomar um café, ou pior... ir ao cinema! Já para não falar daquelas que até tomam banho sem as crias.
Sim, as folgas são precisas! Não andar sempre com a criança atrás não nos deve trazer um sentimento de culpa. Devemos ter tempo para nós se é que queremos preservar a nossa sanidade mental, isto se ela não tiver saido com a placenta!
As palmadas são altamente pedagógicas. Sim, é só isso, não há mais nada a dizer sobre as palmadas.
Ralhar com a criança cada vez que ela bate noutro é só para inglês ver, porque de verdade verdadinha dizemos cá para dentro: "antes dar do que apanhar"
Não nos culparmos se nos esquecermos de dar as vitaminas. O sol encarrega-se de dar a D e na sopinha estão outras tantas.
Não compararmos a criança com outras, cada qual tem o seu ritmo de desenvolvimento. Fugir daqueles pais que têm filhos altamente desenvolvidos, que até são sobredotados, mas não vão para uma escola de sobredotados porque querem que os seus filhos convivam com crianças normais.
Assim de repente... não me lembro de mais nada. Espero que dê jeito, qualquer coisinha vou informando.
Acho que até à adolescência é só isto que precisamos saber.