terça-feira, 2 de março de 2010

Tratado de Educação

Eu, uma mãe que existe há apenas 22 meses, fora as 40 semanas que ela esteve cá dentro, já tenho autênticas teorias, se é que não se podem chamar de tratados sobre a parentalidade.
Antes de mais, já assumi o quanto estava errada, quando criticava outras mães que em vez de estarem com os seus filhos estavam no ginásio, a fazer compras no Pingo Doce, a tomar um café, ou pior... ir ao cinema! Já para não falar daquelas que até tomam banho sem as crias.
Sim, as folgas são precisas! Não andar sempre com a criança atrás não nos deve trazer um sentimento de culpa. Devemos ter tempo para nós se é que queremos preservar a nossa sanidade mental, isto se ela não tiver saido com a placenta!
As palmadas são altamente pedagógicas. Sim, é só isso, não há mais nada a dizer sobre as palmadas.
Ralhar com a criança cada vez que ela bate noutro é só para inglês ver, porque de verdade verdadinha dizemos cá para dentro: "antes dar do que apanhar"
Não nos culparmos se nos esquecermos de dar as vitaminas. O sol encarrega-se de dar a D e na sopinha estão outras tantas.
Não compararmos a criança com outras, cada qual tem o seu ritmo de desenvolvimento. Fugir daqueles pais que têm filhos altamente desenvolvidos, que até são sobredotados, mas não vão para uma escola de sobredotados porque querem que os seus filhos convivam com crianças normais.
Assim de repente... não me lembro de mais nada. Espero que dê jeito, qualquer coisinha vou informando.
Acho que até à adolescência é só isto que precisamos saber.

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