terça-feira, 18 de setembro de 2012

Na saúde e na doença

Ainda relativamente ao dia merdoso de ontem. E vou falar no plural porque um dia para ser considerado merdoso não me envolve só a mim, quando algo me corre mal é apenas um dia péssimo. Um dia para ser merdoso tem que ser péssimo para mim e para o marido e envolver problemas de saúde. Foi esse o caso, logo foi um dia merdoso. Tenho que rever estes escalões...
Ouvir da boca do clínico o que temos é difícil porque andamos meses a ignorar. Aceitar o que temos ainda é mais difícil. Não tenho palavras, faltam-me palavras e neurónios para conseguir expressar o que sinto e o que penso. Não quero dramatizar, não é um caso de vida ou morte, mas são problemas. Estamos tristes.
Até daqui a uns tempos...

15 de setembro

Quem me conhece bem sabe que não sou moça dada a manifestações. Não sou, pronto. Sou uma filha de abril, não sei o que é uma ditadura, mas a minha mãe sabe. Não sei o que é ver amigos, namorado cunhados, irem para a guerra, mas a minha mãe sabe. Não sei muitas coisas que a minha mãe sabe.
No dia 15 estive na manifestação no Porto. Estivemos os três. Já não se aguenta! Não há eleições à vista para o povo ir às urnas manifestar a sua opinião. Há a rua e as eleições mais participativas foram estas, no dia 15 de setembro.
Neste momento, eu que nunca faltei a uma mesa de voto, irei votar na rua e é na rua que mostro o que não quero!



segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Se há dias merdosos

Hoje foi um deles!