domingo, 29 de novembro de 2009

As antenas e os minaretes

No outro dia, enquanto via a paisagem da minha janela, reparei que já não há antenas no telhado como havia na minha infância durante a década de 80. Consequência da evolução dos tempos, que agora todos temos TV por cabo. Já ninguém tem de subir ao telhado após aquelas noites de tempestade para arranjar a antena.
- "Já está?"
- "Ainda tem muita chuva!"
- "E agora?"
- "Dá o um, mas não o dois não!" (sim eu sou do tempo em que só havia dois canais e sobrevivi)
Resumindo, sou do tempo em que esta paisagem (roubada descaradamente daqui) era do mais comum e aceitável e que mudou gradualmente devido aos avanços tecnológicos. Quem quiser mantém as suas antenas, ninguém o proíbe, simplesmente são menos.


Ora aparentemente agora as coisas não são bem assim. Principalmente nos países ditos desenvolvidos em que se referenda a existência ou não dos minaretes (torres de mesquitas). Fofinho!
O que é que isso tem a ver com antenas de televisão? Nada, simplesmente é absurdo proibir determinadas características na construção de um templo religioso, qual igreja católica sem o seu sino. A diversidade cultural é das maiores riquezas que pode haver, apesar de nem todos concordarem...Eu até tenho saudades das antenas...

O que queres para o Natal 2

Porque o tempo escasseia e estamos em tempo de pedir. Como sabemos, quando uma mulher sai à rua tem de levar a casa consigo:
Com uma simples Fendi preta eu nunca me comprometo!
Lá está, pedir não custa...

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

vira o disco

e toca o mesmo...
Não sei se é uma teoria da conspiração, mas a verdade é que tanta controvérsia faz-nos pensar, faz-nos duvidar, faz-nos desejar não ter que decidir nada.Aqui fica um depoimento da ex-ministra da saúde da Finlândia, Dr.ª Rauni Kilde:

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Mais uma vez...

A violência doméstica.
Se há tema que me deixa fora de mim é esse. Não, não passo por ele, não tenho ninguém da família que passe ou tenha passado por ele, não tenho amigas que passem ou assumam passar por ele. Simplesmente sou mulher e a solidariedade feminina existe para alguma coisa. E já sei que também há homens vítimas de violência doméstica, mas quer queiramos quer não em qualquer sociedade as primeiras vítimas são sempre as mulheres e as crianças.
Quando me dizem que se estivesse sob ameaça ou que ameaçassem a minha família me iria sujeitar a qualquer tipo de violência, seja verbal ou física, isso só prova como a nossa sociedade ainda está doente. Não, não me sujeitava a nenhum tipo de violência mesmo que estivesse sob ameaça. Porquê? Perguntais vós.
Porque as vítimas de abuso são mulheres que o permitem. O abuso não começa com chapadas. O abuso começa pelo rebaixamento. Começa pelo chamar nomes.
Começa por a mulher acreditar naquilo que lhe chamam. Depois há um estalo porque respondeu torto. Há outro estalo porque a refeição não estava pronta. A mulher perdoa. A mulher acha que ele tem razão.
Depois apanha porrada e vai para o hospital porque chegou tarde a casa. A mulher perdoa. A mulher acha que ele tem razão. Há um escalar de violência, mas a mulher perdoa. Perdoa porque acredita que ele gosta dela, que mais ninguém irá gostar dela.
Se as mulheres viessem embora a partir do momento em que as rebaixam seja de que forma for, a violência doméstica não existia.
Por isso, nunca irei ser vítima de violência doméstica.
Auto-estima precisa-se!

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Nós

Os homens fazem muita falta. Fazem. Qualquer mulher que diga que não precisa de um homem para nada está a mentir. Precisamos deles, como eles precisam de nós, tanto é que há homens que até têm mais do que uma mulher! Tal a necessidade...
Dizer que não precisamos de ninguém é esquecermo-nos de nós, é sinal que não crescemos.

Sarah Jessica Parker e Chris Noth

domingo, 22 de novembro de 2009

O que queres para o Natal?

Ainda não pensei nisso... Claro que todos nós pensamos nisso! Quanto mais não seja porque há sempre qualquer coisa que queremos e não compramos na esperança que alguém nos dê!

Eu tenho sempre coisas que quero, mas estou sempre na esperança de não ter de as comprar e espero pacientemente pelo Natal e depois mais uns dias a ver se recebo o que quero.
Assim, numa tentativa descarada de receber aquilo que gosto, irão aparecer aqui algumas coisinhas que uma nobre alma como a minha esquiva-se de as adquirir.

Pincel para base líquida da Dior (que eu cá não brinco).
Se não der da Dior, aceito genéricos.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

A vacina

Quanto mais pondero a vacinação, menos sei o que fazer. Depois de ler esta notícia ainda mais confusa fiquei...
Opiniões do pediatra precisam-se.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Ainda não é desta...

Dores de garganta, arrepios de frio... medi a temperatura e 37,5ºC! Rumei ao Centro de Saúde a seguir ao jantar com a esperança de ter a letra A no diagnóstico e ficar uns 7 dias em casa!
Pois sim! Toma lá um remédio para gorgorejar (é assim que se escreve?) e não digas que vais daqui! e é uma faringezita...
Tentei, não podem dizer que não tentei e até me antecipei e fui ao médico antes da febre que eu sou uma pessoa que se antecipa às doenças. Resta-me ir trabalhar como todo o comum dos mortais.

Esquerda ou direita

De vez em quando lá temos aqueles jantares bem regados e ouvimos informações tão preciosas como:
"o facto de sermos esquerdinos pode ter origem em vátios factores: genéticos, hormonais e outros que não me lembro... tem a ver com o sítio onde encostamos o hemisfério..."
Saliento que não estávamos a discutir tendências políticas, mas sim o facto de uns escreverem com a esquerda e outros com a direita. O que eu sei, é que estas discussões relaxam-me os dois hemisférios e isso também é preciso de vez em quando.

domingo, 15 de novembro de 2009

Se os Depeche Mode não vêm à montanha...

A montanha vai aos Depeche Mode!
E foi o que aconteceu este sábado em Lisboa, no Pavilhão Atlântico.


Para além da apresentação do novo álbum "Sounds of the Universe", tivemos oportunidade de relembrar velhos êxitos.
Um pavilhão Atlântico a rebentar pelas costuras entoou "Walking in my shoes"; "Enjoy the silence" e "Personal Jesus". Foi memorável e se cá voltarem iria ver novamente.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Sob a alçada da nova ministra

Acabei de ouvir a nossa ministra da Educação na primeira grande entrevista com Judite de Sousa.
A entrevista foi fofinha. A ministra também é fofinha.
Pena que nada fosse dito em relação aos milhares de professores que se encontram na situação de contratados. Deve ficar para outra entrevista, que isto da televisão tem o tempo contado.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

1º Aniversário!

Hoje, dia de S. Martinho, este Blog celebra um ano de existência.
Tudo começou num escritório numa tarde solitária e na presença de um trabalho em que a monotonia era para além do aceitável, propiciou-se assim o nascimento deste ser virtual.

Num ano em que muita coisa aconteceu, em que podemos de facto assinalar mudanças, sabe bem lembrar datas.


Obrigada aos dois ou três leitores deste Blog, pelo feed back! Se não fossem vocês... eu continuava aqui a escrever!!

domingo, 8 de novembro de 2009

O que ando a ver:

2008 foi um ano de excelência no que respeita a produções cinematográficas. Cá por casa, foi ano de aumento do agregado familiar, o que me fez estar atrasada no acompanhamento das ditas produções.

Estes sábados têm servido para isso mesmo:

Meryl Streep em "Dúvida"



Kate Winslet e David Kross em "O Leitor"

De salientar a excelente participação destas duas actrizes, assim como Amy Adams em "Dúvida".

Recomendo vivamente!

sábado, 7 de novembro de 2009

The fun theory

Eu acredito, que mesmo aquelas coisas que aparentemente são difíceis podem tornar-se agradáveis se tiverem alguma dose de diversão.

Ora vejam:



*Para as minhas amigas que me convidaram para ir tomar café e eu disse que estava a trabalhar, é verdade! No entanto, pelo meio vou-me distraindo!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Preciso de:

- Tempo para ir ao supermercado;
- Tempo para o "trabalho individual";
- Tempo para ir ao cabeleireiro;

- Vontade de ir ao cabeleireiro;
- Vontade de me dedicar ao "trabalho individual";
- Vontade de ir ao supermercado.

Keira Knightley

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Gripá

A propósito da nova estirpe que aí anda, posso dizer que cada vez conheço mais gente que passou ou está a passar por ela. Torna-se mais real, mais próxima, afinal existe, não é nenhum mito urbano.
Cá para nós, parece uma nova espécie de terrorismo, condiciona, deixa-nos com medo, mas ao mesmo tempo dá vontade de a apanhar de uma vez e arrumar com isso!