King, Susan Fraser, Lady Macbeth
sexta-feira, 29 de junho de 2012
quinta-feira, 28 de junho de 2012
Resumindo
Hoje é dia de rescaldo e o povo está triste que só visto... ficamos em quarto no euro e de quartos não reza a história. É pena, foi triste, é uma mágoa muito grande no peito do nosso povo, que como sabemos precisa do futebol como ar para respirar. Agora voltamos à triste realidade, que custa tanto a encarar, voltamos a focarmos na palavra austeridade, crise and soi on and soi on.
Infelizmente acho que já não há muito a salvar...

Infelizmente acho que já não há muito a salvar...
quarta-feira, 27 de junho de 2012
Agora a sério

Este é um dos programas da TLC que me deixa literalmente de boca aberta: "Sister Wives".
Esta é a história da família Brown, que nada tem de extraordinário tirando o facto do homem (quarto a contar da esquerda) ter quatro mulheres! Ah pois! Não se brinca! Daí já vai para 16 filhos e mais os que virão. Estas histórias existem, são muito lindas, são justificadas através da religião, fé e sei lá que mais, mas no meio de tudo elas têm ciúmes umas das outras e sentem-se culpadas, os filhos não sabem que modelo seguir na idade adulta e vai dali um fenómeno sociológico que dava um tratado e sabem que mais? Não faltam famílias assim no Utah! Viva a liberdade! Do homem, claro!
Para memória futura
Eu que não ligo nada a futebol, fiquei presa ao ecrã a ver um jogo, para lá de espetacular, nas meias finais entre Portugal e Espanha. Esteve o-o o jogo todo, mais prolongamento e só nos penaltys é que foi decidido. Portugal perdeu... ohhhhh. Foi pena pois jogou muito bem, pelo menos através dos olhos de uma leiga como eu. Gostei muito, foi muito bonito, mas penso que um feito destes só se irá repetir daqui por muitos anos... estou a referir-me ao facto de ficar sentada a ver um jogo, que isso sim é algo inédito.
sexta-feira, 22 de junho de 2012
terça-feira, 12 de junho de 2012
Ainda em estado necrófilo
é assim que está a autora.
Um dia recebemos a notícia que a P. "se tinha metido pelo mar dentro". Deixou o filho, o marido, a amante do marido. Deixou os sapatos na linha de água e a aliança lá dentro.
Sempre achei essa visão trágica, mas ao mesmo tempo pacífica. O mar a envolver-nos, perder os sentidos e partir. Morrer afogado dói? Sempre achei que não, mas aparentemente estava enganada, parece que dói, é uma morte dolorosa, aflitiva. Dizem os entendidos, porque ninguém voltou para contar. A P. estava farta da vida. A vida doía-lhe mais do que a possibilidade daquela morte e assim decidiu partir.
Nunca me esqueci da P.
Um dia recebemos a notícia que a P. "se tinha metido pelo mar dentro". Deixou o filho, o marido, a amante do marido. Deixou os sapatos na linha de água e a aliança lá dentro.
Sempre achei essa visão trágica, mas ao mesmo tempo pacífica. O mar a envolver-nos, perder os sentidos e partir. Morrer afogado dói? Sempre achei que não, mas aparentemente estava enganada, parece que dói, é uma morte dolorosa, aflitiva. Dizem os entendidos, porque ninguém voltou para contar. A P. estava farta da vida. A vida doía-lhe mais do que a possibilidade daquela morte e assim decidiu partir.
Nunca me esqueci da P.
De modos que é assim:
"O mundo está mais pacífico, revela o Índice Global da Paz."
Em que parte do mundo??!
É que:
"Damasco usa crianças como escudos humanos."
Em que parte do mundo??!
É que:
"Damasco usa crianças como escudos humanos."
segunda-feira, 11 de junho de 2012
Gavetas
O nosso cérebro tem uma gaveta chamada "coisas demasiado dolorosas para serem lembradas".
Contudo, uma fotografia, um cheiro, uma conversa, podem fazer abrir essa gaveta, e, nessa altura é como se as coisas demasiado dolorosas já fossem mais fáceis de suportar e de compreender. Estamos noutro degrau da vida.
A gaveta fica mais arrumada e com lugar para outras coisas...
Contudo, uma fotografia, um cheiro, uma conversa, podem fazer abrir essa gaveta, e, nessa altura é como se as coisas demasiado dolorosas já fossem mais fáceis de suportar e de compreender. Estamos noutro degrau da vida.
A gaveta fica mais arrumada e com lugar para outras coisas...
Quem a viu
e quem a vê! Disse a Maria quando me viu do alto dos meus quinze anos, mulher feita, que em nada denunciava a miúda enfezada, magra e que usou aparelho nas pernas.
A Maria tinha perdido uma filha para a leucemia. Anos mais tarde, num domingo de manhã, telefonam para minha casa, nessa altura não haviam telemóveis e os telefones fixos existiam porta sim porta não, era do hospital... A Maria perdera a outra filha num acidente.
Do que me lembro desse dia de manhã é de que estava sol, lembro-me de um silêncio anormal de domingo e lembro-me dos gritos da Maria, que se ouviam em minha casa.
Há coisas que ficam gravadas.
A Maria tinha perdido uma filha para a leucemia. Anos mais tarde, num domingo de manhã, telefonam para minha casa, nessa altura não haviam telemóveis e os telefones fixos existiam porta sim porta não, era do hospital... A Maria perdera a outra filha num acidente.
Do que me lembro desse dia de manhã é de que estava sol, lembro-me de um silêncio anormal de domingo e lembro-me dos gritos da Maria, que se ouviam em minha casa.
Há coisas que ficam gravadas.
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