sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Tiny little man

Há dias entrou aqui no escritório um daqueles homens pequeninos. Não, não era um anão, era simplesmente um homem pequenino que à minha beira parecia um porta-chaves.
Ora esse homem pequenino olhava para mim lá de baixo como se eu fosse uma nossa senhora cá de cima. Esse homem pequenino incomodava-me. Entrou e saiu umas poucas de vezes, porque simplesmente não queria esperar na sala de espera. Cada vez que voltava, tocava à campainha e lá tinha eu que abrir a porta e encarar com o homem pequenino, que olhava para mim como quem está à espera de milagres.
Uma das últimas vezes o homem pequenino entrou, eu disse para aguardar e ele seguiu-me e ficou a ver-me ao computador.
“Pode aguardar e pode sentar-se”. Foi mais uma ordem que uma delicadeza, mas o homem pequenino obedeceu. Ficou à espera sentado e depois foi atendido.
É bom saber que ainda há homens bem mandados

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