Falemos de políticas de natalidade.
Todos sabemos de cor, que incentivos à natalidade são coisas que este país precisa, ora o que este governo NÃO sabe é que não será com os €25,79 de Abono Familiar que eu recebo pela minha filha de 16 meses, que ficarei feliz e até serei capaz de colocar mais um descendente no mundo. Para quem não sabe, o 2º filho recebe mais de abono que o 1º. Esta política é capaz de colar para quem não trabalha e vive de subsídios estatais, o que não é o meu caso.
Eu não sou a favor do Abono de Família.
Podem-me apedrejar em praça pública.
Eu não decidi ter um filho por causa do Abono de Família.
Ahhhhh!!!
Eu decidi ter um filho nesta altura porque a minha filha teria uma avó que iria olhar por ela enquanto os pais estivessem a trabalhar. Senão onde é que eu a deixaria?? Ora bem teria duas hipóteses:
a) – Numa Ama que não conheço de lado nenhum.
b) – Numa creche, que por sinal, a única perto de minha casa abre 10 vagas por ano e a pagar uma fortuna.
Como podem observar, não foi o incentivo monetário que me fez ter um filho e certamente o mesmo se passa com muitos casais que até querem ter a sua prole, mas estão de pés e mãos atados pois não têm capacidade financeira para pagar creches caríssimas e as “outras” sim porque há “outras”, aquelas que têm protocolos com a Segurança Social e a mensalidade é sobre o IRS, são procuradas como sete cães a um osso e muitos ficam de fora.
Soluções: Expandir o Parque Escolar no que diz respeito a creches e Pré – Escolar. Abdico deste meu rendimento extra que é o Abono de Família se souber que a minha filha aos três anos terá vaga na Pré- Primária perto de minha casa.Aqui fica a opinião de um demógrafo, daqueles com bom senso e cujas ideias partilhamos.
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